Aquela Árvore Minha

Constrói sem precisar de usar

Folhas de seda sobre árvores

E ninhos, e vento

Sobre geada gelada,

no céu cinzento

De certo são primores.

Constrói de pó, de muitos vácuos

Plácidos embriões de natureza

E naquela altura sobre a mesa

Respirei nas tuas rimas, a incerteza

Não te vás,

Congela o tempo para mim

Suplico-te que mantenhas audaz

A luz que rega o teu jardim

E deixa-me projetar sem fim

No teu dia repetido,

Deixa-me ser por muitos anos

Deixa-me desfrutar

Debaixo dos teus ramos.

Ricardo deSá
Enviado por Ricardo deSá em 05/03/2015
Código do texto: T5159446
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