A velha figueira...
Ventos velozes
Prateados clarões,
Rugidos entre as nuvens
Anuncia-se a tempestade.
Velha figueira
Braços arqueados
Dançam ao sabor do vento
Urros, ainda os escuto...
A noite pintou-se de luto
Chora, cantando poesia
Ao perder-se a luz do dia.
E a ti morada da coruja
Aterrorizas a noite escura.
Curvo-me... Aplaudo tua formosura!