Estranho no Ninho
Abraço tardio,
Diferenças camufladas.
Na estrada, o pé.
Juventude mutilada pela fé.
Laços de sangue se desfazem
Sob o manto das verdades afãs.
Amores sagrados que jazem
No cemitério de angústias vãs.
E quem há de consertar os erros?
De quem será o ônus do infortúnio?
Em frente, disposto a pagar o preço
Assumindo o bem e mal que mereço
Do destino, trapaceiro mais justo que conheço!
(Robenilson Silva)