prece da natureza
ciclo dos passarinhos
Ah!Que,um dia d’outono ouvi,não nego,
Das vagas alegres,murmúrios daquele rio,
Ante inebriante formosura,tornara-me cego,
Levado por um sonho ao frio tempo d’estio...
E eu mesmo ajoelhado sobre a grossa lama,
Sem que algo sacro em minh’alma,fizesse,
Ah!Que da floresta,ouvi,pois, fervorosa prece...
E dentro de mim,deveras,ardeu poderosa chama!
“Ai!Que o fim não tarda!Salva-te de ti primeiro!
Sei que,silente pouco a pouco,assim,morro...
Graciosos ninhos,agonizam ao calor do fogo.
Fecha teus olhos insanos,contempla por inteiro.”
Renovaram-se os galhos,ressurgiram as flores,
Sob a lama,tendo meus pés,ainda submersos
Senti que a floresta,já,não gemia mais, suas dores
“Olhem!Caem ,até,estrelas felizes do universo!”
O tormento de meu Ser,perdeu,então, seu abrigo,
E a floresta cantou solo d’insetos e passarinhos!
Tudo que amei,hoje sei,sempre,viveram comigo!
Ah!Que a bendita prece devolveu-me o caminho...
ciclo dos passarinhos
Ah!Que,um dia d’outono ouvi,não nego,
Das vagas alegres,murmúrios daquele rio,
Ante inebriante formosura,tornara-me cego,
Levado por um sonho ao frio tempo d’estio...
E eu mesmo ajoelhado sobre a grossa lama,
Sem que algo sacro em minh’alma,fizesse,
Ah!Que da floresta,ouvi,pois, fervorosa prece...
E dentro de mim,deveras,ardeu poderosa chama!
“Ai!Que o fim não tarda!Salva-te de ti primeiro!
Sei que,silente pouco a pouco,assim,morro...
Graciosos ninhos,agonizam ao calor do fogo.
Fecha teus olhos insanos,contempla por inteiro.”
Renovaram-se os galhos,ressurgiram as flores,
Sob a lama,tendo meus pés,ainda submersos
Senti que a floresta,já,não gemia mais, suas dores
“Olhem!Caem ,até,estrelas felizes do universo!”
O tormento de meu Ser,perdeu,então, seu abrigo,
E a floresta cantou solo d’insetos e passarinhos!
Tudo que amei,hoje sei,sempre,viveram comigo!
Ah!Que a bendita prece devolveu-me o caminho...