A SOMBRA

Aquela sombra fugidia

Que no breu da noite se transforma

É o nada, mas que deixa apatia

A quem a segue, ao perder a sua forma.

Altera sentimentos e anseios

Anula o sentido da visão

Esvoaça em singelo balanceio

Num ballet, onde é curta a nossa mão.

É a sombra de humano ser terrestre

É símbolo de luz e sol em esplendor

Contorno da figura do seu mestre

Que o segue pela vida com ardor

É beleza eterna de flor silvestre

É singela, sempre boa, e de vigor.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 12/11/2014
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