PARA VELEJAR... SAIL AWAY

Eu que sou

marinheito poeta

sem lei...

para velejar

me esmero,

com palavras

faço dócil

veleiro e zarpo

no vento...

away...

E se não há mar...

não desespero...

meu corpo

é meu barco

etéreo...

e nesse balanço

me lanço em

qualquer

traço de

mar...

Mas se o mar real,

se faz bem distante...

Em um sonho quadrante

promovo em instante

um irreal e particular,

mar... para que e assim,

... possa

esse mar

singrar...!

Alkas
Enviado por Alkas em 08/11/2014
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