PARA VELEJAR... SAIL AWAY
Eu que sou
marinheito poeta
sem lei...
para velejar
me esmero,
com palavras
faço dócil
veleiro e zarpo
no vento...
away...
E se não há mar...
não desespero...
meu corpo
é meu barco
etéreo...
e nesse balanço
me lanço em
qualquer
traço de
mar...
Mas se o mar real,
se faz bem distante...
Em um sonho quadrante
promovo em instante
um irreal e particular,
mar... para que e assim,
... possa
esse mar
singrar...!