POEMA PARA O SOL

Quando o dia amanhece,

pálida luz enfeita a janela dos meus sonhos...

e me faz ditar versos, que nem sempre são escritos

e rabiscar planos que talvez, só talvez...

serão vividos.

Quando o dia se faz meio,

a luz explode...

e dentro dela dançam arremedos de uma vida,

são os fantasmas, objetos que se movem,

teimando ao tempo a identidade adormecida.

E quando a tarde cai e a lua nasce...

a namorada, separada de seu sol...

o universo testemunha um recomeço,

ou um tropeço, indicando o fim de tudo.

(Edna Lautert - Minhas Poesias Melhoradas )

Edna Lautert
Enviado por Edna Lautert em 26/05/2007
Reeditado em 27/05/2007
Código do texto: T502535
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