No mundo
Minhas veias estão aqui
Querendo saber o que eu faço com elas
Meus temores quase rasgados
Por um ódio de uma vida toda
Minha boca seca, sem ar
Com medo de continuar mordendo-a
Meus preceitos sem voz
Quase escondidos no escuro
Meus desejos,
Não sei se vão voltar
Meus aceitos de certezas
Agora são passam de ventos ao sul
Tenho calma,
Ela não me acalma
Tenho força,
Ela não me coloca de pé
Foram e não vão ser
E é isso que tem que ser
Não é questão de saber se vai chover
É questão de sobreviver no mundo.