EXILIO.
Meu insensato coração exilou-se
Postergou qualquer sentimento
Transformou a saudade em cinzas
Libertou lutos, sonhos e esperanças.
Meu insensato coração acomodou-se
Suplico-lhe que volte a viver em mim
Somente o silencio reverbera em dor
Não há concessões, não há regozijo.
Meu insensato coração não obedece
Da minha vã existência não lembra
Mantem-se em sono profundo, quieto
Cego, surdo e mudo aos meus apelos.