Sublimidades

A barra do dia se levanta acompanhada da festividade dos cantos dos pássaros.

Uma orquestra canora, que é a força e o lirismo a empurrar o nascer da aurora.

Sob um céu azul, rumo a uma manhã fresca e brilhante, que é para a vida o átrio,

Daqueles que luz e o calor do sol vêm lhes aquecer o coração e a alma no feliz arrebol.

Na manhã gentil, alegre e hospitaleira, como a roda da fortuna, a vida gira ativamente.

Pelo mel voejam, nas flores, borboletas e colibris e risonhas pessoas andam pelos caminhos.

Até que sem mais nem menos pára a brisa, ‘morna o tempo, aquieta-se tudo e toda gente.

Momento de sol a pino, venerado com o canto triste e dolente das revoadas de passarinhos.

Gira mundo, gira, giro e..., traz à tarde benfazeja: hora movimentado e de perene labor.

O sol corre, vira o rumo, de dourado enfeita toda a mãe natureza, preparando o entardecer.

No girar infinito do tempo vê-se a alegria de gentes em regozijo com a vista do sol a se por.

E, neste momento sublime, como passarinhos cantam hinos para, a Deus a vida agradecer.

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 26/09/2014
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