A DAMA DAS CEREJAS

Formosa dama, com beleza de cerejas,

que em meu caminho pões os teus ligeiros pés

a contornar me obrigas bem de lés a lés

o espaço que me toca p’ ra que me não vejas.

Não é que eu não saiba que liberta estejas,

outrossim livre de prisões eu sei que és,

mas há da minha parte coisas que não vês

que são impedimento para o que desejas,,,

Maria, também tu, que exibes qualidades

virtudes e saberes e outras realidades,

deixa que se revelem bem minhas razões…

Há mister que o tempo possa amadurecer

toda aquela doçura que nos dá prazer

como as cerejas dão aos nossos corações.

…………………..

Este soneto é feito após haver tortura,

granizo e muita água, e esta sem ventura,

no meu país com cerejais e tradições !

Frassino Machado

In MUSA VIAJANTE

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 21/05/2007
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