Borboletas na janela
Lá vai ela...
correndo pelo campo,
a menina flor e bela
que passou por aqui sonhando.
Tocando com as mãos as árvores
e com os pés descalços
demarcou o chão com as pegadas que deixou
formando rastros, desenhando...
Em busca de um lugar mágico
onde imaginar seja o unico verbo a se conjugar.
Sentindo a brisa no seu rosto
e os longos cabelos ao vento
soube que era ali o seu lugar.
Cada momento, cada instante,
cada minuto que passou sem saber...
Que a vida era muito mais do que um simples abrir de olhos pela manhã.
Era sentir a presença divina sobre os seres da natureza
Era viver cada minuto intensamente,
Era esperar BORBOLETAS NA JANELA
e se hipnotizar com o leve bater de suas asas.
Doce menina triste
em seu olhar o mundo para,
e em seus pensamentos o amor conduz à vida eterna.
Triste menina Doce,
mal sabe ela das verdades da vida!
Seguindo a trilha demarcada pelos ultimos que por ali passaram
Chegará ao final de uma caminho sem volta,
pois o pouquinho de amor e esperança que restava em seu coração
bateu asas e voou
como o voaram as borboletas
que ao passar por ali ela espantou
E ao contrario do amor
passaram não deixando rastro, nem marca, nem dor.
Flor bela e doce
Não esqueceu do amor que tinha no coração,
hoje apertado, calado, sozinho.
Doce desilusão.
Como as flores do campo
aqui livre ela se sente.
Com os pés na tera
a cabeça no céu
e o coração na mão,
ela se compara a borboleta
Doce
singela
fonte de inspiração
e simplesmente bela
Tentando esquecer... o amor ferido,
voando alto...
... cada vez mais alto
e se libertando.
É aqui o seu lugar...
é aqui onde ela ficará.