Passado Transmutado
Parecem brumas enevoadas
O que cercam o meu sentir...
Minha angustia aprisionada
Leva meus joelhos a cair
A queda sem parar
No freio, o pensamento...
Perdido, vago sem tornar
Feliz o coração, de culpa, isento...
É imaginação que não descansa
Imagens felizes se põe a rodar
Por vezes, me vêm uma doce insegurança
Transmutadas agora apenas para fadar...
Eis que desisto de minha esperança
Pois não se pode fugir
Das dores da lembrança
E me ponho a, o passado enfrentar e o presente a sentir...