OS ALDEÕES A CAMINHO DO BAILE
Olhem aquela lua no horizonte...
A mata... Aquela pedra... O monte...
As águas caindo na cascata...
O campo... a porteira... a vaca
Ruminando ali na estrada...
E eu e minha amada...
Tudo eu fitava...
O límpido olhar iluminado...
O brilho de seus olhos...
O beijo... o silêncio... O desejo...
Íamos a sós... Ela parava...
Abria-me os braços... Em doces juras
Apertava-me ao peito com ternura...
E ali ficávamos...
Não vou dizer das brancas vestes
Jogadas sobre os ramos do cipreste...
Nem dos seios de luar iluminados...
Nem das juras de amor...
Nada direi do gosto de seu beijo...
E nem do pejo...