JUBILO DA MANHÃ
A refrega gélida da noite dá lugar a plenipotência do dia, a virginal fecundidade da noite medrou muitos labirintos até produzir luz até à soleira da porta,
E o fito perdido das ampulhetas noturnas foi ultrapassado, é posivel ver flores vermelhas, girassóis cintilantes qual estrelas, pulsações, o vento a anunciar roucamente renovadas estações de batos de vinho, segas de gérmen de trigo donde nascem semanas, meses e anos, as insecáveis línguas do rio, a estação e chuvas.
A emanação de flores da coroa em sibila, arroteando os lábios em tal façanha, o perfume e dóceis termas cuja embocadura das mãos sempre o rendera, a sulcar tão profundas leivas estampando o rosto singelo da manhã.
E a ilharga maviosa, uma enseada apenas sua, como ondas versejadoras e émulas de vates que desnudassem túnicas de escuma em frenesim de pele, contendoras da atenção como a própria vida, derrogou-se em espelho, no espelho da manhã.
Manhã que nos permite contemplar os insondáveis mistérios pronunciados pelos maxilares vermelho-acastanhados de rochas e colinas, cismados pelo divertimento do Sol, como piras ardidas não estralejadas e em sombra tumular, O berrado das ovelhas e dos homens feito ovelhas e pastores feito homens a se libertar da noite captora.
O céu selvaticamente mutilado em cores abruptas, de matizes diversas, onde vê-se na translucidez do riacho o correr da vida,
Do viço da manhã, brotam legumes, flores e uvas até ao pó da terra,
No céu tropejavam as nuvens o silêncio em horas,
Na terra os homens pisam por entre selvas e arbustos espinhosos,
No aprumo em que as mãos encontram afazeres,
O silêncio da manhã quebrado pelo fogo do céu, como num toque de trombeta do destino se produz em semelhantes e ínfimos gorgulhos, onde o sonho é vexatório, onde a realidade nos insta a existir e a fazer do homem peregrino guiando seus destinos, encorajados pela alvura da manhã;
As ofertas votivas e espontâneas da noite haviam encetado o seu dócil empedramento. É cada noite a vindima de lâmpadas esbanjada pela arca sigilada das pálpebras, porquanto no mantel de flor de farinha que encobre o apedrejamento do coração com a sua cor, o sono e breves cílios comandam o homem como o destino;
As manhãs convocam os homens a serem homens e a sonhar existindo;
A refrega gélida da noite dá lugar a plenipotência do dia, a virginal fecundidade da noite medrou muitos labirintos até produzir luz até à soleira da porta,
E o fito perdido das ampulhetas noturnas foi ultrapassado, é posivel ver flores vermelhas, girassóis cintilantes qual estrelas, pulsações, o vento a anunciar roucamente renovadas estações de batos de vinho, segas de gérmen de trigo donde nascem semanas, meses e anos, as insecáveis línguas do rio, a estação e chuvas.
A emanação de flores da coroa em sibila, arroteando os lábios em tal façanha, o perfume e dóceis termas cuja embocadura das mãos sempre o rendera, a sulcar tão profundas leivas estampando o rosto singelo da manhã.
E a ilharga maviosa, uma enseada apenas sua, como ondas versejadoras e émulas de vates que desnudassem túnicas de escuma em frenesim de pele, contendoras da atenção como a própria vida, derrogou-se em espelho, no espelho da manhã.
Manhã que nos permite contemplar os insondáveis mistérios pronunciados pelos maxilares vermelho-acastanhados de rochas e colinas, cismados pelo divertimento do Sol, como piras ardidas não estralejadas e em sombra tumular, O berrado das ovelhas e dos homens feito ovelhas e pastores feito homens a se libertar da noite captora.
O céu selvaticamente mutilado em cores abruptas, de matizes diversas, onde vê-se na translucidez do riacho o correr da vida,
Do viço da manhã, brotam legumes, flores e uvas até ao pó da terra,
No céu tropejavam as nuvens o silêncio em horas,
Na terra os homens pisam por entre selvas e arbustos espinhosos,
No aprumo em que as mãos encontram afazeres,
O silêncio da manhã quebrado pelo fogo do céu, como num toque de trombeta do destino se produz em semelhantes e ínfimos gorgulhos, onde o sonho é vexatório, onde a realidade nos insta a existir e a fazer do homem peregrino guiando seus destinos, encorajados pela alvura da manhã;
As ofertas votivas e espontâneas da noite haviam encetado o seu dócil empedramento. É cada noite a vindima de lâmpadas esbanjada pela arca sigilada das pálpebras, porquanto no mantel de flor de farinha que encobre o apedrejamento do coração com a sua cor, o sono e breves cílios comandam o homem como o destino;
As manhãs convocam os homens a serem homens e a sonhar existindo;