Prado

Chovia lá fora, a cambaxirra me acordava,

Eu levantava e abria o bangalô.

Silenciosa era a madrugada, ermo era a vida

Que este meu eu tão sonhador despertava.

Logo o sol nasceria por detrás das montanhas

Eu imaginava como a vida seria.

O vento batia, as árvores iam e vinham

Um novo horizonte aos meus olhos se projetava.

O araponga toadas de amor cantava.

A cotovia respondia em controversa poesia

E fazia com que o amor ao varão despertasse

À construção de um novo dia...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 11/06/2014
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T4840573
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