Prado
Chovia lá fora, a cambaxirra me acordava,
Eu levantava e abria o bangalô.
Silenciosa era a madrugada, ermo era a vida
Que este meu eu tão sonhador despertava.
Logo o sol nasceria por detrás das montanhas
Eu imaginava como a vida seria.
O vento batia, as árvores iam e vinham
Um novo horizonte aos meus olhos se projetava.
O araponga toadas de amor cantava.
A cotovia respondia em controversa poesia
E fazia com que o amor ao varão despertasse
À construção de um novo dia...