ABANDONO
Eu sigo o meu calvário
Sem ter itinerário
Carrego a minha dor...
Há tempos é outono
Profundo é o abandono
Das vias em negror!
Talvez não mais suporte
Ai venha ó minha morte
Deixai que eu vá-me embora
Enquanto a alma canta
E o céu se agiganta
No alvor de bela aurora!
Arão Filho
São Luís-MA, 04.06.2014