Mal entra a Primavera,
E Brasília floresce, seus ipezeiros
Roxos, brancos, amarelos, rosas,
Onde pardais e outros pássaros,
Regalam-se com o néctar de suas flores,
São aves que saltitam alegres nas árvores
Como paraquedistas vindos do céu azul.Seus frutais,
Começando a pujança de uma próxima safra.

São mangueiras, jaqueiras
Que enfeitam e dão seus frutos
Gratuitamente, àqueles que passam fome ou não,
Brasília é um grande pomar público.
São goiabeiras com pesadas goiabas, abacateiros,
Graúdos e gordos, pronto para serem comidos,
Tanto pelas aves como pelo homem,
É uma grande infinidade de sabores.

Que começa em setembro indo até
O final da Primavera e começo do verão,
O tempo da ocorrência não importa,
O que importa são as lindas flores,
A pujante grama, As abençoadas frutas.
Mais ao longe do centro da cidade,
Temos as cagaiteiras, os puçázeiros, os jenipapeiros
Que nos presenteiam com mais uma infinidade de sabores.


São flores que saem voando,
Brancas que nem bailarinas,

Em um concerto na amplidão dos céus azuis,
Contrastando com o verde da grama,
Onde finalmente, nossa bailarina pousa
Para repousar das suas andanças por estes céus,
É a estação da pujança, da prenhez das árvores,
Frutíferas ou não.

É o que podemos chamar de bênção do Senhor, sempre gratuita...!!!
 








 
Aguia das Letras
Enviado por Aguia das Letras em 31/05/2014
Reeditado em 31/05/2014
Código do texto: T4826650
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.