ONDE ESTÁ VOCÊ
Hoje eu passei na sua rua
Somente para lhe ver.
A sua janela estava vazia.
O portão silencioso, entreaberto,
Parecia esperar por você.
Quis perguntou-lhe.
-Que loucura !
Portão são ferros silenciosos,
Inanimados
No entanto parecia triste.
Como se esperasse você.
Tive uma sensação de que
Uma lágrima lhe molhava a ferrugem
Que começava a tomar-lhe as cores.
Acho que meio louco,
Meio bobo,
Pareceu-me ouvir um soluço
E quando voltei-me
Já não havia um portão entreaberto.
Mas um portão cansado de esperar.
Um portão fechado por completo.
Hoje eu passei na sua rua
Somente para lhe ver.
A sua janela estava vazia.
O portão silencioso, entreaberto,
Parecia esperar por você.
Quis perguntou-lhe.
-Que loucura !
Portão são ferros silenciosos,
Inanimados
No entanto parecia triste.
Como se esperasse você.
Tive uma sensação de que
Uma lágrima lhe molhava a ferrugem
Que começava a tomar-lhe as cores.
Acho que meio louco,
Meio bobo,
Pareceu-me ouvir um soluço
E quando voltei-me
Já não havia um portão entreaberto.
Mas um portão cansado de esperar.
Um portão fechado por completo.