Xeque mate...
Oh majestades!
Lançai a frente vossos estandartes,
ensinai-vos da guerra as artes.
Caminhai-vos em suas horizontais!
Travai batalhas de risos frontais.
Usai-vos de suas capelas, os Sermões!
Seus guerreiros cavalgam alazões.
Guarneça seus fortes, suas torres!?
Cuidado! O perigo espreita aonde fores.
Nas salas comunais, de gracejos tais,
rainhas escondem cartas triunfais!
Em suas joias, vestes e coroas reais,
estão escondidas, omissas, armas letais!
São doces suas palavras sepulcrais!
Nelas veladas os golpes finais.
E tu vossa graça! Em trono dourado,
espera, anseia, deseja amargurado!
Vosso reino, teu povo, teu exercito.
Alcançar vitória em vosso mérito!?
Sacrifica-vos tua rainha, tua amada!
Tua ira, tua calma, em tudo exasperada!
Percebe, no suor, no calor, no sangue de sua batalha,
que não houve campeão, acendeu a própria mortalha.