Revoada
Era Outubro...
Mas ansiava os ventos de julho.
Do sol, o calor rubro!
Dos pensamentos, apenas arrulho!
E estava tão perto, que era inalcançável!
E estava tão longe, que era palpável!
E sofria, sofria porque sentia!
Mais ao todo, nada sabia!
Era desespero, loucura!
Era amor, completa ternura...
E sabia, mesmo sem saber...
Era uma confusão entender.
Queria tudo, buscava nada.
E só deseja de Outubro a alvorada