POESIA VIVA

Não penso muito no que escrevo.

Apenas transmito meus ser para o papel.

Não vou dizer que escrevo bem

nem taupouco, que escrevo mau!

Apenas escrevo. E isso me basta!

Pois a poesia é meu alimento de noite e de dia...

Dela me sustento, respiro e me enebrio...

Adoro o som mudo das palavras no papel!

Os verbos voam, os adjetivos pulam, a sintése canta!

É a festa suprema dos versos e rimas...

E quem sou eu para empedir esse turbilhão de emoções?

Essa dança encantadora entre a caneta e minhálma...

Sou um joguete nas mãos da poesia.

E não posso negar. Amo ser usada para esse fim...

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 07/04/2014
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