POESIA VIVA
Não penso muito no que escrevo.
Apenas transmito meus ser para o papel.
Não vou dizer que escrevo bem
nem taupouco, que escrevo mau!
Apenas escrevo. E isso me basta!
Pois a poesia é meu alimento de noite e de dia...
Dela me sustento, respiro e me enebrio...
Adoro o som mudo das palavras no papel!
Os verbos voam, os adjetivos pulam, a sintése canta!
É a festa suprema dos versos e rimas...
E quem sou eu para empedir esse turbilhão de emoções?
Essa dança encantadora entre a caneta e minhálma...
Sou um joguete nas mãos da poesia.
E não posso negar. Amo ser usada para esse fim...