ERA DAS ERAS
(Ps/230)
Vagalume inspira e pisca saudade
O riacho fresco silencioso cheiro das matas
O pensamento me leva à roda-d'água que canta
Do meu avô a explicação consciente/onisciente.
Orquídeas em vidros, raízes cortadas
Suplicam a troca da água em seu recinto
Seu perfume é triste e o olhar é lânguido
Salões incólumes não sentem seus gemidos.
Era da montanha encoberta por névoa
Dos silvos nas matas clamando pelo alvorecer
Era do sol, rasgando o cipreste, da minha janela
Trinco da janela chorando à bela manhã na serra.
Fustigo essa era, perfeita, que parecia que não era
De glamour algum, que hora reverbera
As tardes nas várzeas, intensos, tempos de quimera
Fantasias da era, catarse, para novas eras!
(Ps/230)
Vagalume inspira e pisca saudade
O riacho fresco silencioso cheiro das matas
O pensamento me leva à roda-d'água que canta
Do meu avô a explicação consciente/onisciente.
Orquídeas em vidros, raízes cortadas
Suplicam a troca da água em seu recinto
Seu perfume é triste e o olhar é lânguido
Salões incólumes não sentem seus gemidos.
Era da montanha encoberta por névoa
Dos silvos nas matas clamando pelo alvorecer
Era do sol, rasgando o cipreste, da minha janela
Trinco da janela chorando à bela manhã na serra.
Fustigo essa era, perfeita, que parecia que não era
De glamour algum, que hora reverbera
As tardes nas várzeas, intensos, tempos de quimera
Fantasias da era, catarse, para novas eras!