MINHA ALDEIA
O carro de boi muge ao pé da serra.
Flores – bem – êxtase.
Rubra trilha na fixada fonte.
Os pássaros sondam o horizonte,
depois, de mentes sãs
e escovados os dentes,
ajudam a minha mãe a coser...
O outono ri de minhas calças Jeans...
Insetos em revoadas usurpam
a fração do dorso do dia, recheando
de sonhos os lábios brilhantes da garotada.
Abelhas, querem o bálsamo, querem beijo de mãe,
zumbem em torno do néctar.
Abre uma enxurrada de melodias.
Tão infinitos os gritos
dos peruinhos-do-campo.
O moinho mói a cana, Cotovia.
Ah, para a poesia.
O poeta acende a lâmpada!
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Minha aldeia
O carro de boi muge ao pé da serra.
Flores – bem – êxtase.
Rubra trilha na fixada fonte.
Os pássaros sondam o horizonte,
depois, de mentes sãs
e escovados os dentes,
ajudam a minha mãe a coser...
O outono ri de minhas calças Jeans...
Insetos em revoadas usurpam
a fração do dorso do dia, recheando
de sonhos os lábios brilhantes da garotada.
Abelhas, querem o bálsamo, querem beijo de mãe,
zumbem em torno do néctar.
Abre uma enxurrada de melodias.
Tão infinitos os gritos
dos peruinhos-do-campo.
O moinho mói a cana, Cotovia.
Ah, para a poesia.
O poeta acende a lâmpada!
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Minha aldeia