LETARGIA

Dias brancos

brandos,

embruscados...

Nenhuma flor no jardim,

ou, mesmo, nuvens no céu...

Um bem-te-vi pipilando

solitário, à meio-fio,

feito eu, nessa brancura...

Alvura do céu, igual,

a minha alma, em sentimentos...

Nenhum riso, nem tormento,

quase nada a rasurar,

letargia do momento...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 28/02/2014
Reeditado em 28/02/2014
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