Agora
Agora que não te vejo
Tudo é um nada
A tempestade vira calmaria
Sem a questão de ser
Apenas ter o que comer
O novo nasce a cada melodia
Sem perceber que o velho faleceu
E o pranto é apenas um prato vazio
A verdade apenas hegemonia
Partindo a poesia sem nada saber
Compartilhando pedaços da vida
Conjugando em verbo sem razão
Uma verdade na contramão
Sem saber do sofrer nas esquinas
Acabando assim os quintais
Somente pra dizer que nunca mais