NOITE SOMBRIA
Numa noite sombria o vento abanava
As palhas dos coqueiros esguios,
Que me faziam companhia
E preenchiam o vazio que dentro de mim
Aflorava.
Coqueiros, palhas, cocos,
Dirimiam o meu sítio de aflição,
Mas a escuridão, algoz dos meus pensamentos,
Era um tomento, pois a todo o momento,
Deixava-me aflito, desnorteado, sem direção.
O dia amanhecia a calmaria vinha,
Meus pensamentos se refaziam
E eu me perguntava:
Porque tristeza inimiga minha
Fazes-me sofrer amargamente
Em noites angustiantes e delirantes,
E não me deixas feliz um só instante,
A não ser durante o dia?
Por quê?
JOSÉ RODRIGUES
21/02/2014
Numa noite sombria o vento abanava
As palhas dos coqueiros esguios,
Que me faziam companhia
E preenchiam o vazio que dentro de mim
Aflorava.
Coqueiros, palhas, cocos,
Dirimiam o meu sítio de aflição,
Mas a escuridão, algoz dos meus pensamentos,
Era um tomento, pois a todo o momento,
Deixava-me aflito, desnorteado, sem direção.
O dia amanhecia a calmaria vinha,
Meus pensamentos se refaziam
E eu me perguntava:
Porque tristeza inimiga minha
Fazes-me sofrer amargamente
Em noites angustiantes e delirantes,
E não me deixas feliz um só instante,
A não ser durante o dia?
Por quê?
JOSÉ RODRIGUES
21/02/2014