Era assim na minha aldeia

Era assim na minha aldeia

O povo da minha aldeia

Vivia feliz e abençoado,

Ao serão cantava o fado,

Sempre à luz da candeia.

Nas longas noites de invernia,

Contavam histórias de encantar

Que sempre nos faziam vibrar,

Depois toda a gente dormia.

Madrugada ao sol-nado

Toda a gente ia trabalhar,

Para a sua vida ganhar,

Ninguém ficava parado.

À noitinha, na minha aldeia,

Ao sol poente regressava-mos

Alegres todos nos saudava-mos,

Era assim na aldeia, casa cheia.

Nas noites frias e invernosas,

Juntava-mos todos à lareira

Na panela, a ceia que bem cheira!

Comia-se uma ceia saborosa.

Era assim lá na aldeia

Que nos deixa recordações,

E nos traz tantas emoções

Ceando à luz da candeia.

J. Rodrigues (Galeano) 10/02/2014

(para todos, mas em especial para quem curte o romantismo e recordações da infância)

Galeano
Enviado por Galeano em 10/02/2014
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