VIRIL SOL NO POENTE...
Calor que incandesce o arado
Em gotas d' óleo de amendôas,
Escorrendo por entre os poros
Nas Terras das minhas eiras.
Suando o vento em gotas de brisa,
Atiçando o vapor das nuvens,
Cai em águas que não divisa
As margens das selvas virgens.
Sol que arde do eirado os montes
Insistindo em chispar fagulhas,
Em labaredas açoitando horizontes,
Lambendo de paixão as penhas.
Ardente viril põe-se rubejante,
Deixando as águas ferventes,
Trazendo a noite brilhante,
Cintilando estrelas pertinentes.
Calor que incandesce o arado
Em gotas d' óleo de amendôas,
Escorrendo por entre os poros
Nas Terras das minhas eiras.
Suando o vento em gotas de brisa,
Atiçando o vapor das nuvens,
Cai em águas que não divisa
As margens das selvas virgens.
Sol que arde do eirado os montes
Insistindo em chispar fagulhas,
Em labaredas açoitando horizontes,
Lambendo de paixão as penhas.
Ardente viril põe-se rubejante,
Deixando as águas ferventes,
Trazendo a noite brilhante,
Cintilando estrelas pertinentes.