VALSA
Perguntaram-me outro dia:
- por onde andas poeta?
Respondi que ando por aí...
Entre trilhas seguras e caminhos tortos
Através dos meus erros. Meus medos
Um passo cá e outro lá
Buscando sonhos e amores errados
Pescando almas e me afogando!
Mas por favor, se me encontrar pela rua, num banco de praça
Não me diga nada... Apenas sente-se ao meu lado.
“Porque ainda existe prazer em alimentar os pombos do jardim”