Poesia - Aprisionada
Poesia
Aprisionada
Meus pensamentos se dissolvem como plumas
Como flocos de algodão em densas nuvens
Vão-se os meus anseios e vontades
Sinto-me aprisionada em grades invisíveis
Que só eu vejo e posso tocar
Sensações e impressões
Desejos não realizados vontades limitadas
Vivo um arbítrio que me nega liberar
A mim mesma os meus eternos sonhos
De fazer e realizar os meus anseios
Vejo-me entre grades em gaiola aprisionada
Não sei como nem quando me libertarei
E se poderei concretizar ainda os meus sonhos
Permita-me que um dia ainda cuidarei
Das minhas fantasias e dos meus instintos
Que um dia ainda possa ter minha alma
Preciso repor cada segundo da minha vida
Tento alcançar todos átomos de felicidade que perdi
Quem sabe ainda terei chances de conseguir
Antes que me venham a velhice e o findar dos meus dias
E eu não tenha conseguido viver
É triste pensar em ter, fazer ,sentir ,amar e não poder.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca