Poesia - Aprisionada

Poesia

Aprisionada

Meus pensamentos se dissolvem como plumas

Como flocos de algodão em densas nuvens

Vão-se os meus anseios e vontades

Sinto-me aprisionada em grades invisíveis

Que só eu vejo e posso tocar

Sensações e impressões

Desejos não realizados vontades limitadas

Vivo um arbítrio que me nega liberar

A mim mesma os meus eternos sonhos

De fazer e realizar os meus anseios

Vejo-me entre grades em gaiola aprisionada

Não sei como nem quando me libertarei

E se poderei concretizar ainda os meus sonhos

Permita-me que um dia ainda cuidarei

Das minhas fantasias e dos meus instintos

Que um dia ainda possa ter minha alma

Preciso repor cada segundo da minha vida

Tento alcançar todos átomos de felicidade que perdi

Quem sabe ainda terei chances de conseguir

Antes que me venham a velhice e o findar dos meus dias

E eu não tenha conseguido viver

É triste pensar em ter, fazer ,sentir ,amar e não poder.

Autora: Margareth Rafael

A poetisa de alma branca

margarethrafael
Enviado por margarethrafael em 02/01/2014
Código do texto: T4633804
Classificação de conteúdo: seguro