AMARGURAS
Caminheiro num triunfo solitário,
Estrada afora passos indecisos,
No meu cerne a alma chora,
Os pés lassos reclamam sangrando.
Coração e mente, paz, gritando!
Pensamentos atrozes embriagam-me,
No limiar da tarde trovoadas em meu ser,
Lembranças entorpecedoras machucam.
Oh! Hei de vencer tais turbulências?
Um dia, sim, um dia abrirei asas,
E um vôo magnífico gritará o silêncio,
Meu espírito regozijará em pleno amor,
Assim, irei em busca da feira da glória!