Desfez-se
Escondida no infinito
desfez-se minha ingênua
menina, antes perdida
nas falsas ilusões
das promessas cálidas
da vida cantada outrora
como amor.
Perdida nas juras
lamentava a vida que passou
como sonho torpe,
sufocada a menina chorava
pelo cruel engano.
Nas lágrimas derramadas
à eternidade forma-se agora
um forte chão de verdade,
força e determinação,
um eu mais brilhoso,
dama astuta refaz seu
vestido de encanto...
constrói novo canto,
nova dança,
nova promessa de
eterna brandura....
Na esperança agora
escrita na eternidade
vê-se lindamente a
menina sorrindo a
luz da tranquilidade...