Serra De Santana

Subo, subo, subo a serra

E logo o quente e o frio

Começam o desafio,

Entram logo em guerra.

Deito, deito, deito na rede

E o alpendre torna-se mundo

Onde minha imaginação não se mede

E a rima torna-se quase tudo.

Vejo, vejo, vejo os cajueiros

Todos sem o verde, só coloridos

Vermelhos, amarelos, laranjas

Cores que munem nossas alegrias.

Ouço, ouço, ouço os pássaros

Ouço, ouço, ouço os ventos

Todos cantando para o frio

Que festeja o seu breve domínio.