Ilha de Medeiros
Autor: João Geraldo Orzenn Mattozo
(pseudônimo: Aprendiz Parnanguara)
Na praia o “Chumbinho” a nos esperar,
Logo estávamos todos nele, faceiros,
Saímos do mercado para o Itiberê ganhar,
Éramos importantes, éramos marinheiros!
Daco no leme, mestre arrais a nos guiar,
Pelas águas turvas do rio íamos ligeiros,
Chumbinho, Beto, eu, felizes a prosear,
Lá, ficaram o rio e seus ribanceiros!
Passava o barco e as águas a ondular,
Os mangues enchiam-se manheiros,
Conversávamos como sardinhas a saltitar,
E de longe despontava a Ilha de Medeiros!
Lá, é possível a realidade encontrar,
Um mar de abundantes pesqueiros,
Ostras são fonte de renda do lugar,
Povo simples, meus companheiros!
Lá, o verde da terra encontrou o do mar,
Lá, acenam-me as folhas dos coqueiros,
Lá, o belo conseguiu meus olhos domar,
Lá, encontrei amigos, sinceros, verdadeiros!
Ah que saudades me dá,
Saudades da bela Ilha de Medeiros!
Autor: João Geraldo Orzenn Mattozo
(pseudônimo: Aprendiz Parnanguara)
Na praia o “Chumbinho” a nos esperar,
Logo estávamos todos nele, faceiros,
Saímos do mercado para o Itiberê ganhar,
Éramos importantes, éramos marinheiros!
Daco no leme, mestre arrais a nos guiar,
Pelas águas turvas do rio íamos ligeiros,
Chumbinho, Beto, eu, felizes a prosear,
Lá, ficaram o rio e seus ribanceiros!
Passava o barco e as águas a ondular,
Os mangues enchiam-se manheiros,
Conversávamos como sardinhas a saltitar,
E de longe despontava a Ilha de Medeiros!
Lá, é possível a realidade encontrar,
Um mar de abundantes pesqueiros,
Ostras são fonte de renda do lugar,
Povo simples, meus companheiros!
Lá, o verde da terra encontrou o do mar,
Lá, acenam-me as folhas dos coqueiros,
Lá, o belo conseguiu meus olhos domar,
Lá, encontrei amigos, sinceros, verdadeiros!
Ah que saudades me dá,
Saudades da bela Ilha de Medeiros!