Lavrador

Aurora minha aurora

Porque canto agora

A restinga sonolenta

Cuja beleza aflora

O coro da passarada

Desperta a invernada

E o sorriso de quem adora

O balanço da valsa

O ritmo da salsa

Na fazenda do grotão

O riacho cortando lá embaixo

Em grande afirmação

As cores da natureza

Traz tanta nobreza

Para este rico sertão

Recheado de arvoredo

Nesta manhã tão cedo

No sincretismo da paixão

Boca que exclama palavras

A própria sombra no ar

Ri ou tenta chorar

Na comporta da saudade

Amando quem não me ama

Torno um santo de bondade

Ao som do coração.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 05/12/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4599274
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