CIFRA NEGRA...

O meu conceito crime derradeiro, talvez não tenha pena capital,

Que me valha fugir desse jeito ou viver inferno astral.

Delito de roubar um beijo, um abraço tão furtivo e fatal,

Porém culposo, assim o determino por ter feito tanto mal.

Perdido ato, mas registrado no peito,

Uma história que ficou no tempo,

Vagando nas brisas ou tormenta tropical.

Sussurrar que chega dum anjo, consciência ruim,

Ouço não da tua voz, soa lá de dentro de mim,

Delével, despencar de um sonho tão real.

Minha cifra negra que beira a loucura,

Posto que seja o que não me cura,

Transpassa a minha alma em riso artificial.

Delével, minha alma em cifra negra,

Não deleta esse sonho que me faz ser tão mau...

Delével... Esse sussurrar nefasto e brutal.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 04/12/2013
Código do texto: T4597760
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.