Amor e primavera
Minha janela viva,
Você pluma...
Vento vadio e calmo
Pairava suave,
Voava, lentamente
Ventava etérea poesia;
No seu entorno, pássaaros
e versos livres
Dançam o destino
Da solitária a flor.
Tudo por causa da sina
De um poeta que não vive;
Morre por você
À conta gotas de amor;
Vezes o mel, outras,
Abelha, língua e fel.
O doce do amargo...
Sonho e boas lembranças
De alguém que se foi;
Passou sem pressa,
Deixou a dor gostosa
Do bem que fez;
Cheiro do mato,
Travesseiro de paina,
Lareira, solidão.
O inverno é um direito
Que a natureza tem...
De você, doce primavera,
Saudades... Saudades...
E mais saudades...