Assim sou eu
Eu escrevo com lápis sem ponta
No papel se formam quadrados de sangue
A grafite há tempos se quebrou
E no chão meu coração marca o sentimento
O vermelho se borra e não se apaga
Na vida o que ficou... passou!
E minhas palavras são tudo
Aquilo que vivo e sinto...
Não se apaga
Este sou eu...
Escrevo de olhos fechados
E a luz sempre me cai quando estou no escuro
As letras me acompanham em minha solidão
E se juntam para dançar
As palavras a se formar
E no fim o sangue seca e posso sorrir
Meus cadernos estão borrados
Desde sempre os borrões das tentativas
Eu sou assim mesmo
Nem poeta e nem letrista
Apenas um ser fácil de se emocionar...