Flamboyant

Manhãs de novembro
As floradas dos ipês se esvaíram
Agora a vez do flamboyant
Com seu colorido impar
Tecendo tapetes que arrepia o vento
Trazendo o dia da saudade
Flores de papeis e fogaréus
Enfeitam a paisagem morta
Um único dia é uma estação
Repleta de um desencanto
Que gera encanto e lágrimas
Nos olhos a beleza de uma vez
Que em segredo no
etéreo subsisti
Cá na terra reflexão e tristeza imperam
E o mistério acinzentado é encoberto
Pelo colorido das flores até o descer do dia
Angeluar
Enviado por Angeluar em 30/10/2013
Reeditado em 17/11/2013
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