TEMPOS FLORIDOS:
O canto dos pássaros se fazia ouvir na mata espessa,
As gotas de orvalho brilhavam aos primeiros raios do majestoso sol,
A vida pulsava em plenitude,
A mãe natureza parecia sorrir em manifestação de jubilo,
As espécies em alaridos acasalavam-se para dar continuidade ao milagre,
Depois do rigoroso inverno,
Chegara em fim! Dias de renascimento,
Tudo era luz,
O velho guardião das matas seguia tranquilo a pisar na relva pelos caminhos e trilhas do esplendoroso lugar,
A paz envolvia tudo,
A magia era presente,
Ele sentia o momento magico,
Sua imaginação enxergava fadas e duendes por entre as plantas,
Voltara à infância que já fora há tanto tempo,
Ali no paradisíaco lugar sentia todo o poder da criação,
Não era místico, nem religioso,
Mas notava que a natureza tinha seus próprios poderes,
O arquiteto daquilo tudo, pensava; ensimesmado,
Só poderia ser um artista, um artesão, um criador de belezas,
No explodir da primavera,
Sua presença se fazia mais viva,
E lá seguiu ele o guardião das matas a pensar,
Na sua pequenez diante de tanta beleza,
A brotar a sua volta,
Não queria compreender, apenas sentir,
Todo o mistério da vida.
Valmirolino.
O canto dos pássaros se fazia ouvir na mata espessa,
As gotas de orvalho brilhavam aos primeiros raios do majestoso sol,
A vida pulsava em plenitude,
A mãe natureza parecia sorrir em manifestação de jubilo,
As espécies em alaridos acasalavam-se para dar continuidade ao milagre,
Depois do rigoroso inverno,
Chegara em fim! Dias de renascimento,
Tudo era luz,
O velho guardião das matas seguia tranquilo a pisar na relva pelos caminhos e trilhas do esplendoroso lugar,
A paz envolvia tudo,
A magia era presente,
Ele sentia o momento magico,
Sua imaginação enxergava fadas e duendes por entre as plantas,
Voltara à infância que já fora há tanto tempo,
Ali no paradisíaco lugar sentia todo o poder da criação,
Não era místico, nem religioso,
Mas notava que a natureza tinha seus próprios poderes,
O arquiteto daquilo tudo, pensava; ensimesmado,
Só poderia ser um artista, um artesão, um criador de belezas,
No explodir da primavera,
Sua presença se fazia mais viva,
E lá seguiu ele o guardião das matas a pensar,
Na sua pequenez diante de tanta beleza,
A brotar a sua volta,
Não queria compreender, apenas sentir,
Todo o mistério da vida.
Valmirolino.