Magia da Natureza.
A frágil flor ostentava a beleza
Seu resplendor descortinava ao vento.
Gotas de orvalho banhavam em pureza,
Botões se abriam colorindo o tempo.
Mãe Natureza! Cheia de encanto e magia.
Ao amanhecer perfumando revestes.
Seu verde manto sopra nostalgia,
Marejam olhos e o peito se enternece.
Terra molhada pelas corredeiras
Sons barulhentos vêm da ribanceira.
Vidas diversas deságuam certeiras,
Buscam a Mãe terra velha companheira.
A lua esconde e vem brilhar o sol.
Empresta o brilho e aguarda pela noite.
O mar se agita apontando o farol,
Banhando a relva a lua retorna em açoite.
Esquilos saltitantes seguem em bandos.
Pássaros gorjeiam ao fim de mais um dia.
Grilos em galhos soltam agudos cantos,
Dona formiga com garra seguia.
E assim termina o roteiro na mata.
Montanha curva-se para o Céu azul.
E o buriti frondoso beijando a cascata,
Abençoando vai a Natureza em luz.
Goretti Albuquerque