Pegadas na Areia

Olha a tempestade em noites escuras!!! Fria como navalha, sua tormenta bate forte no precipício alveja gotas geladas que cai sobre o rosto pálido e semblante caído, sento-me sobre rochas escorregadias, me vejo como tempestade forte, voraz, leve e intensa.

A neblina me tira o sorriso e a visão, e com olhar a finto vejo o mar se debater, tempestade passa, e vem o mar de solidão, vejo infindáveis pegadas sobre areia, seria eu tola em pensar que ali passaria outras almas aflitas?

Atordoada percebo ser eu, neblina, tempestade, chuva, rochas, então pegadas pela areia mais além, vaguei noite adentro e na neblina sem visão não percebo o ocorrido, pegadas, pegadas, pisaduras se contrasta na areia da praia, rodei em círculos e nesse capricho amanheceu então, se dissipou a neblina, o vento frio, a tempestade, findou-se as gotículas que me caia sobre o rosto, restou-me pegadas na areia.

Pegadas profundas e marcantes, mas que o mar as levou, sim hoje o mar não revolto, e sim o mar com pequenas ondas e gaivotas a pairar sobre águas cristalinas e calmas, o sorriso se contrasta com o brilho intenso do sol, retorno os sentidos, estou em casa...

Adryane Abreu
Enviado por Adryane Abreu em 30/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
Código do texto: T4459553
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