O GIN

Versos caem, músicas também

O prazer de quem tem

Monotonia minha

(quem diria?)

Prazeres tão possíveis

Gin, água e o tônico

Me vejo jovem

Adivinhem

Sozinho cansado

E feliz!

O dia nasce (mais tarde!)

Escuto o som

Do sol a queimar

Fogueira que quebra

Gravetos e o escuro

Desdobra a mente

E fala uma verdade

A amante

De métrica tão pobre

De ilusão tão sóbria

Tão soberba na esquina

Ela me espera

E a outros

O marido do dia

Na noite escura

Somos todos prostitutas

De homens tão brutos

De corações tão mesquinhos

(não quero agora)

Um copo de vinho

Quero cortejá-la

Mesmo sem adorá-la

Digamos,

E um dia de sonhos

Rei meu de ilusões

Fácil, efêmero

Preenche o dia

E mais: a noite

Cansado sigo

E durmo como os anjos

jonnez
Enviado por jonnez em 15/08/2013
Código do texto: T4436171
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