ÁGUAS IMORTAIS
ÁGUAS IMORTAIS
Jorge Linhaça
De muitos pontos te vi correr , ó Tejo
com a tua largueza e imponência
como a querer despertar a consciência
dos homens adormecidos, num lampejo
Ao pé da Apolonia senti-te o odor
da brisa fresca a nos fazer recordar
que tú és rio e também caminho do mar
Do castelo de São Jorge vi teu esplendor
Ó Tejo das águas assim espraiadas
imortais águas de infinita saudade
a banhar nossa Lisboa abençoada
Herança mor de nossa eterna herdade
das glórias passadas e eternizadas
e de nosso futuro também, quem o sabe?