***Alma sedenta

Desdobrei-me a correr.

Por um caminho!

Soar de instante.

Um passo!

Entre a alegria e o espanto.

Me assisti falar.

Do amor!da dor!

Que desse corpo sobe.

Iluminado!

Em que a pressão ansiosa.

Ha de chegar!

Da luz!cerro levemente meus olhos!

Outrora beleza viva.

Hoje porém perdida.

Povoada de sonhos.

Minh'alma tinha.

Haverá quem exprime.

Alma impiedosa e escrava.

Desfaço-me em lodo.

Ao que deslumbrava.

E o que a boca não diz.

A mão não escreve.

E em turbilhão.

O pensamento ferve

E quando acordo.

Acordo em ruínas.

É nessas noites_que perdida.

Aspiro indefinidamente.

Uma fatal saudade!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 10/08/2013
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