Versos sem conta!
Perdi a conta.
Dos versos que conto.
Meu tempo é um dia.
Que posso sonhar!
De jamais acordar.
A uma sombra, que me assombra.
Mais logo que a morte.
Que inda pode chegar.
E o tempo que esta.
Em mim são loucos.
Todos os bons são poucos!
Que a vida tem gosto.
Talvez me aqueça.
Nessa ferida! uma vida!
Pois tanto se não morro.
Sonho!
Acordo se não morro!
O lado que me importa.
Agora seria a saída!
Da porta a que conto.
Enfim encontro!
Nas cenas dos versos.
Que em mim se acaba.