...__Gélidas estações...___
Toca sutil a gélida lufada
Nesta face perdida no tempo
Pulsa as veias em pura azáfama
Nostalgia fértil, dúctil lamento
As estações se perdem na memória
Tais quais uma fumaça incolor, invisível
Magnânimos praguedos merencórios
Catalisadores d´um verso, indizível
Despetalam então as flores mortas
Que murchas, enfeitam meu jardim
Sequiosas rosáceas, nímio absortas
Portentosas deusas de cetim
Em mi´alma toca o zéfiro sibilante
Trazendo ao crepúsculo os filhos de Odin
Majestosas divindades retumbantes
Desencadeando mia guerra, doce fim
E as letras viajam inconstantes
Pelas intocáveis estações gloriosas
E latejam pelas almas hierofantes
Traduzindo mias palavras maviosas
E assim...É!