MUDO A ROTA DO CAMINHO
O sol brejeiro provocante!
Convencendo a sair! Deixo-me iludir!
Esqueço as luvas... A manta e a touca
O vento frio sem rumo... Sem direção!
Diverte-se brincando com meus cabelos.
Nas Pedras da calçada lavada
Pela chuva que chorou ontem
Deixo os rastros... Minhas pegadas!
Meu corpo tem fome!
Minh’alma quer passear!
Que dilema!
Perco a hora de almoçar!
Na vitrine da confeitaria.
O convite às iguarias...
Delícias e prazeres da vida!
Vou comer panquecas coloridas.
De brócolis e margaridas...
Sobremesa pétalas de rosa perfumada.
Após a refeição saborosa
Mudo a rota do caminho...
Uma visita a Praça Japonesa
Embalar-me no balanço como criança
Bebendo o azul do céu!
Vejo anjos nas nuvens brancas.
Ao som da melodia da natureza.
Na pequena fonte! O balé das águas
O sussurro das Dríades nas árvores.
Um tapete de folhas farfalhantes
A inspiração cheia de sanha
Bordando botões em linhas
Florescendo Como as flores do jardim
Tatuando a lírica da minha poesia.