Noite e Alma as Trevas.
19jul2013.A vela, enfraquecida até o fim,
Expira sem minar as sombras
Prolixa escuridão, noites frias...
Persistentes dentro de mim...
Manto de denegridas magias
Quem o sol, tão só, não basta.
Porque é negra, e já não cabe,
E em cada espectro, se avulta,
Nutrida d’alma que desgasta;
Sol a sol, que vai. Dia que passa
Sem ter saído persistente rói...
À boca da noite sempre voraz
D'meu âmago a faminta satisfaz.
Erguidos cálices, amarguras...
Fermentadas das madrugadas
A Transbordar o mosto das uvas
Reminiscências de bons dias
Brinda com o vinho sombrio,
Suplícios de copiosa agonia
Quando era feliz e não sabia.